Caminho das frutas em pauta na Câmara Setorial da Horticultura de Mato Grosso do Sul

A Câmara Setorial Consultiva da Horticultura de Mato Grosso do Sul se reuniu para discutir as novas regras de rastreabilidade de frutas e hortaliças do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa).

 

O auditor federal do Mapa Iochio Fugita, explicou como irá ser feita essa rastreabilidade e como cada agente da cadeia produtiva deve manter as informações registradas, de modo a permitir identificar todo o caminho percorrido pelas frutas e hortaliças, da origem ao destino.

 

“Essas informações passadas hoje serão de suma importância para os produtores do interior e é esse o papel da Agraer. Nós fizemos esse evento para informar os nossos técnicos dos oito escritórios regionais e para que eles repassem essas informações para os produtores das suas regiões”, explica o Diretor-presidente da Agraer André Nogueira Borges.

 

As novas normas são obrigatórias em nível nacional e entram em vigor ontem (1º)e são realizadas em cinco passos: Boas práticas; Identificação do lote; Caderno de campo; Nota fiscal ou correspondente e Rótulo nas embalagens.

 

Os produtores que as descumprirem estarão sujeitos as penalidades previstas em lei, que vão desde advertência, multa, interdição do estabelecimento, suspensão da comercialização, à apreensão, condenação ou inutilização do produto.

 

Também foi apresentado o sistema Agri Trace Rastreabilidade Vegetal, que é um projeto digital desenvolvido pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil onde o produtor poderá inserir seus dados pessoais, a localização da propriedade, os produtos comercializados, quantidade, numeração do lote, data de colheita, e informações do comprador, conforme exigido pela instrução normativa. A apresentação foi realizada pelo Coordenador da Assistência Técnica e Gerencial da Horticultura (Ateg) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar) Dorli Scaroti.

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