Agraer faz parceria com indústria de fosfato de rocha natural para ver resultados da aplicação

Na última terça-feira, dia 30 de junho, estiveram presentes no Centro de Pesquisa e Capacitação da Agraer – Cepaer, em Campo Grande, próximo ao Detran, o Superintendente da Semagro, Rogério Beretta, Thiago Ximenes, da Semagro, o consultor João Pedro Cuty Dias, da Indústria de Fosfato Natural Edem, Fernando Nascimento, Diretor Executivo da Agraer, pesquisador Sandro Cardoso, Coord. de Pesquisa Vitor Oliveira, chefe de campo Antonino Hipólito, zootecnista Tatiane Batistote, para uma visita à área de campo do projeto de pesquisa desenvolvido pela equipe do Cepaer, com apoio da Indústria Edem.

 

O Coordenador do projeto Sandro Cardoso lembrou que essa parceria teve total apoio do Diretor-Presidente da Agraer André Nogueira Borges, que foi procurado pela empresa Edem e demonstrou, a ela, a importância de firmar uma parceria para que o produto fosse avaliado dentro de parâmetros científicos, pois assim, poderíamos levar aos agricultores do Estado uma orientação segura e economicamente viável para pecuaristas de leite e de corte, assim como para produtores de grãos.

 

O projeto de pesquisa: Efeito do Fosfato Natural de Rocha de Bonito no consórcio entre gramínea (Brachiaria brizantha cv. Piatã) e leguminosas (Stylosanthes guianensis cv. Bela e Stylosanthes spp. cv. Campo Grande), em sistema Silvipastoril com Baru (Dipteryx alata).

 

Período de Execução: 2019 a 2024.

 

Parceiros da Agraer/Cepaer: Empresa de Desenvolvimento em Mineração e Participações Ltda – Edem; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – Centro Nacional de Pesquisa de Gado de Corte – Embrapa/CNPGC; Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul -Uems/Aquidauana.

 

Objetivo Geral: Avaliar o efeito de diferentes doses de Fosfato Natural de Rocha de Bonito (FNRB) no consórcio entre gramínea (Brachiaria brizantha cv. Piatã) e leguminosas (Stylosanthes guianensis cv. Bela e Stylosanthes spp. cv. Campo Grande), em sistema Silvipastoril com Baru (Dipteryx alata). Foram aplicadas doses de 500, 1.000, 1.500 e 2.000 Kg/ha.

 

Objetivos Específicos:

 

  1. a) – Avaliar a produção de massa seca das forrageiras;

  2. b) – Quantificar a disponibilidade no solo dos elementos que compõe o Fosfato, em especial o P2O5 ao longo dos anos de avaliação;

  3. c) – Determinar a atividade biológica do solo e correlacionar com a disponibilidade dos elementos químicos;

  4. d) – Determinar o valor nutricional das forrageiras em função dos diferentes tratamentos com Fosfato;

  5. e) – Elaborar artigo científico, publicar e difundir os resultados junto aos agropecuaristas de Mato Grosso do Sul;

  6. f) – Realização de um dia de Campo no Cepaer, para agricultores e técnicos.

 

O superintendente Beretta, lembrou que: “esse tipo de parceria é muito importante para que o Estado, que a cada dia tem mais dificuldades para atender as necessidades da sociedade, possa atender as expectativas dos empresários rurais, gerando conhecimento e informações que reduzam o risco e os custos de sua atividade”.

 

“O fosfato é um produto que além de fornecer fósforo para o solo, também melhora a microbiota (micro vida) do solo, com isso esse solo proporcionará às plantas, maior capacidade de resistência aos períodos secos, ao ataque de pragas e doenças, por exemplo”, comentou o Consultor Eng. Agr. João Pedro.

 

Em breve, a Equipe, após as primeiras avaliações de resultado, possivelmente terá alguns indícios de quão promissores serão os resultados da pesquisa.

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