Clima se estabiliza e produtividade do algodão em Mato Grosso do Sul poderá ser satisfatória

O retorno das adequadas condições ambientais para o cultivo do algodoeiro, principalmente das chuvas regulares, as áreas cultivadas do Estado de Mato Grosso do Sul recuperaram-se em todas as localidades de cultivo, criando uma expectativa de uma safra satisfatória.

 

Segundo mais um informativo do Programa Boas Práticas Fitossanitárias da Ampasul, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão, o controle de pragas e doenças continuam exigindo dos cotonicultores e das assistências técnicas total atenção para o manejo adequado em cada caso. Neste ano observou-se nos primeiros 85 dias de instalação dos estandes, a incidência do trips.

 

Os principais prejuízos decorrentes dos ataques intensos de trips na fase vegetativa da cultura podem ser: (a) deformação de estruturas do vegetal (folhas, por exemplo), com eventual morte de plantas; (b) perdas de até 11% na produtividade; (c) alongamento do ciclo do algodoeiro; (d) menor pegamento das primeiras posições; (e) maçãs das primeiras posições menores; (f) transmissão do vírus do Mosaico Tardio do Algodoeiro.

 

Com o término da colheita do milho e da soja, as lavouras de algodão sofreram ainda ataque de pragas que são comuns entre as culturas, exigindo mais aplicações de defensivos, principalmente durante o mês de fevereiro.

 

O bicudo-do-algodoeiro colocou em alerta as propriedades que já realizaram as aplicações da fase do primeiro botão floral (B1) em janeiro e fevereiro, levando a um aumento da largura da bordadura em áreas onde se mostrou necessário adotar esta tática de controle no intuito de evitar o rápido avanço do inseto no interior dos talhões; esta é uma operação que deve seguir até a abertura das maçãs, alerta o informativo.

 

O documento publicado no site da Ampasul ainda lembra que durante o mês de fevereiro foi realizado o 15º Circuito específico para tratar do tema Tecnologia de Aplicação Aérea, com ênfase em Ultra Baixo Volume (UBV) para o controle do bicudo-do-algodoeiro, com a presença Dr. Marcos Vilela do Centro Brasileiro de Bioaeronáutica (Sorocaba-SP), em parceria com indústria FMC, que esteve presente no evento através dos seus profissionais.

 

Fonte: Ampasul

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