Com o aumento 743% do BAS, Ampasul adota novos critérios de monitoramento

O BAS Bicudo Armadilha Semanal da pré safra de algodão deste ano mostrou níveis alarmantes no norte e nordeste de Mato Grosso do Sul, principais regiões produtoras.

 

Foram avaliadas pela Ampasul 1.519 armadilhas em 19 propriedades, totalizando 29.639 hectares armadilhados que receberão o algodão safra 2018/19 e os números levantados causaram grande preocupação, 743% a mais em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados e estatísticas estão publicados no Informativo Fitossanitário da Ampasul, em seu site.

 

No sul de Mato Grosso do Sul a cultura do algodão já entrou na fase reprodutiva e não foi constatada a grande incidência do bicudo até o momento. Os produtores daquela região foram orientados a permanecer em alerta realizando o monitoramento e as baterias de aplicações de aplicações para a praga ao longo da cultura.

 

Nesta safra, a Ampasul adotou alguns critérios para melhorar e manter a qualidade do serviço prestado aos seus associados, no que diz respeito ao armadilhamento, como:

(1) o uso do mesmo feromônio atrativo (marca e com) das últimas safras;

(2) padronizou as distâncias das armadilhas em 300 metros, na maiorias dos casos usando georeferenciamento;

(3) repassou semanalmente os resultados das amostragens regionalmente nos meios de comunicação internos do Projeto e

(4) alertou antecipadamente as unidades produtoras de algodão do Estado sobre a alta nos índices de captura do bicudo/armadilha semanal (BAS), conferindo praticidade, confiabilidade, transparência e agilidade no retorno das informações.

 

A Ampasul está empenhada em traçar planos estratégicos em conjunto aos produtores da região para empregar o melhor modelo de combate a praga, incluindo os estados vizinhos de Goiás e Mato Grosso. Um deles foi o Acordo de Cooperação Conjunto entre a Ampasul, a Agopa, a Ampa, o Fialgo e o IMA/MT, assinado no 7º Fórum do Bicudo, realizado em Chapadão do Sul.

 

O mesmo informativo da Ampasul, publica outras ações da entidade durante o mês de novembro, como o acompanhamento da implantação das lavouras de algodão, a realização. A preocupação está também nas lavouras de soja que sucederam o algodão. As sementes remanescentes da safra anterior germinam nos talhões de soja e existe a dificuldade de identificação e controle. As plantas involuntárias ajudam a proliferar o bicudo.

 

Visando o extermínio das plantas voluntárias nas margens das rodovias públicas, a Ampasul já iniciou a destruição química, trabalho que segue até o dia 14 de dezembro.

 

Clique aqui e veja o Informativo.

 

Fonte: Ampasul

Destaques