Começa o período do Vazio Sanitário do Algodão na região dos Chapadões

Os municípios produtores de algodão situados nas regiões Norte e Nordeste de Mato Grosso do Sul: –  Água Clara, Alcinópolis, Camapuã, Cassilândia, Chapadão do Sul, Costa Rica, Coxim, Figueirão, Paraíso das Águas, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso, São Gabriel do Oeste e Sonora – entraram no Vazio Sanitário para a cultura.

 

A data de início do Vazio Sanitário para essas cidades foi 15 de setembro, com término estipulado para 30 de novembro de cada ano. Aos municípios de Campo Grande e Sidrolândia o período é de 1º  de Agosto a 15 de Outubro. Para os demais municípios, o período de vazio é de 16 de junho a 30 de agosto.

 

O produtor deve, então, destruir imediatamente todos os restos culturais de algodão, após a colheita, não sendo permitida a manutenção de plantas de algodão ou seus restos culturais após o início do vazio.

 

Para Contribuir ao Vazio Sanitário, a  Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul) mantem um trabalho de destruição de plantas voluntárias nas margens das rodovias estaduais e federais que cortam as regiões produtoras.

 

A Ampasul mantém o Programa Boas Práticas Fitossanitárias do Algodão que tem em sua gama de serviços atividades como a destruição das plantas involuntárias, orientações técnicas para controle do bicudo, como a campanha de combate à praga, denominada: “Agora é Guerra, Bicudo bom é Bicudo Morto”, e a campanha “Transporte Responsável do Algodão”, direcionada aos transportadores e algodoeiras, para evitar a perda do produto e de sementes pelas estradas e rodovias.

 

O objetivo do Vazio Sanitário e das campanhas da Ampasul é evitar a disseminação da praga Anthonomus grandis, o bicudo do algodoeiro, que pode causar sérios prejuízos para a atividade, chegando ao ponto de inviabilizar a cultura.

 

“Mato Grosso do Sul está entre os quatro maiores produtores de algodão do Brasil, com produção e qualidade excelentes, importante cultura que ajuda a impulsionar a economia dos municípios, do Estado e do País, o que nos imputa a responsabilidade de ajudar a manter a atividade de forma sustentável”, disse o presidente da Ampasul, Walter Schlatter.

 

Fonte: Ampasul (Norbertino Angeli)

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