Comitê discute fundo privado e andamento das ações

O Comitê Estadual do PNEFA (Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa) se reuniu na quarta-feira (22), durante a Showtec em Maracaju, para apresentar os avanços realizados dentro do previsto no plano nacional para a retirada da obrigatoriedade da vacinação contra a aftosa em 2021.

 

O comitê é presidido pelo titular da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar), secretário Jaime Verruck e o vice-presidente é o presidente da Iagro, Daniel Ingold. A reunião debateu sobre controle dos dados, o fundo privado e ações na fronteira.

 

Daniel Ingold apresentou dados de aplicação em BI (Business Inteligence), que é uma ferramenta de redução de riscos e gestão para a Iagro, que já está em funcionamento e permite fazer um controle mais efetivo de todo o transito de animais em Mato Grosso do Sul. Também foi apresentada a criação de uma gerência de inteligência, que vai fazer o monitoramento da defesa animal e vegetal no Estado, e cujo decreto deve sair na próxima semana.

 

Outro ponto foi a discussão sobre a criação de um fundo privado, onde ficou acertado de que a Famasul irá apresentar uma proposta de melhor modelo nos próximos 15 dias para emergências em sanidade animal. “O governador Reinaldo Azambuja participou da reunião e destacou que com a nova lei do Fundersul, existe a possibilidade de aplicação de recursos no fundo privado de emergências da aftosa”, afirma o secretário Jaime Verruck.

 

Entre as ações de curto prazo está a implementação do sistema de vigilância sanitária na fronteira. A estruturação das bases na fronteira, com alteração no cronograma de trabalho dos veterinários da Iagro, além de avançar no acordo com o Paraguai, que deve sair entre ministérios dos dois países, em fevereiro, como mais um instrumento de combate ao trânsito de animais na fronteira.

 

“Esse processo de defesa e erradicação da Aftosa em Mato Grosso do Sul é um jogo que o conjunto da economia ganha, ganha o produtor rural e principalmente passamos a ganhar mercado, por isso a responsabilidade tem que ser compartilhada entre os órgãos”, destaca o secretário.

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