Governo une esforços para produção quilombola chegar aos supermercados

Produtos da comunidade quilombola Furnas do Dionísio, em Jaraguari, estarão, em breve, à venda em supermercados de Mato Grosso do Sul. Para profissionalizar a mão de obra da comunidade e agregar valor à produção de farinha de mandioca, rapadura e outras mercadorias, o Governo do Estado se uniu à Energisa e à Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) para executar o “Projeto de Geração de Renda da Comunidade Quilombola de Furnas do Dionísio”.

 

Produtos de Furnas do Dionísio, em Jaraguari, estarão, em breve, à venda em supermercados de Mato Grosso do Sul

 

Na prática, o Governo do Estado, por meio da Agência de Desenvolvimento Agrário e Extensão Rural (Agraer), capacitou os produtores; a Energisa investiu R$ 1 milhão na construção de galpões e troca de aparelhos elétricos; e a UCDB criou um plano de administração e identidade visual dos produtos para comercialização. Nesta quinta-feira (9.11), as novas instalações da unidade de produção foram inauguradas.

 

“Quando você junta os esforços os projetos avançam. Aqui na Furnas do Dionísio é um exemplo. Estamos contribuindo com o desenvolvimento da comunidade, agregando valor aos produtos gerados e dando maior renda às pessoas. Por meio da Agraer, a comunidade está com mão de obra qualificada, com o sistema produtivo organizado e com expectativa de mercado”, disse o governador Reinaldo Azambuja.

 

Com a cooperação entre o poder público, a iniciativa privada e a universidade, a expectativa é que a agricultura familiar de Furnas do Dionínio triplique a produção de farinha de mandioca e de rapadura, fazendo com que os produtos cheguem às prateleiras dos supermercados com qualidade, procedência e identificação.

 

Morador de Furnas do Dionísio lava a matéria prima que será usada para a fabricação dos produtos artesanais

 

“O projeto nasceu com objetivo de gerar renda à comunidade. Ele é transformador, vai dar oportunidade às pessoas para que sejam donas do próprio negócio, consigam crescer e se sustentar”, falou o diretor-presidente da Energisa Marcelo Vinhaes. Para o reitor da UCDB, o padre Ricardo Carlos, a iniciativa vai dar mais visibilidade à produção local. “Os produtos serão reconhecidos e valorizados, com padrão para chegar ao comércio”, disse, lembrando que os cursos de Administração e Publicidade e Propaganda se envolveram no processo.

MS, BRASIL E MUNDO