Acompanhar o mercado e, ao mesmo tempo, cuidar da gestão. A comercialização de animais e o planejamento da porteira para dentro resume muito bem o perfil empreendedor de produtores rurais que buscam ganho de eficiência e retorno econômico na bovinocultura de corte.
Fazer planejamento das pastagens, dimensionar com exatidão a taxa de lotação, calcular o valor do capim, são iniciativas fundamentais para otimização de custos na pecuária de corte. “A cadeia da pecuária de corte tem alto índice de concorrência, por isso, é preciso cotar preços de insumos, pensar nas compras, negociar valores e prazos”, explica o administrador, instrutor do Senar Mato Grosso do Sul, Fábio Cerqueira.
Outra dica é separar as contas pessoais das finanças da propriedade. De acordo com Cerqueira, a atividade agropecuária deve ser tratada como uma empresa. “O foco deve estar no lucro com sustentabilidade tomando como base a expressão ‘pasto bom = gado gordo’. Os juros também são custos e, por isso, financiamentos e empréstimos devem entrar na conta, já que influenciam na margem de lucro”, acrescenta.
Para acompanhar a evolução do ganho de peso a orientação é pesar os animais com frequência. Uma ferramenta de tecnologia simples, o Sagabov, desenvolvido pela Embrapa Gado de Corte, está disponível e pode ser utilizado na avaliação do grau de acabamento bovino, evitando assim o chamado ‘boi ladrão’.
Educação no Campo
O Senar Mato Grosso do Sul tem no seu portfólio cursos de Formação Profissional Rural em gestão, processos, segurança no trabalho, máquinas, manejo, criação, além da Assistência Técnica e Gerencial, que oferece gratuitamente consultoria aos produtores rurais do estado e a formação de nível médio, nas modalidades semi e presencial, com o Curso Técnico em Agronegócio e em Agropecuária, respectivamente.
Fonte: Assessoria de Comunicação do Sistema Famasul
