Colheita do milho avança em Mato Grosso do Sul; mais de 8% da área total já foi colhida

 

A equipe da Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul (Aprosoja/MS), continua acompanhando o desenvolvimento e a colheita da segunda safra de milho no Estado. Os dados referentes à terceira semana de junho mostram que até o dia 21/6 a colheita do milho alcançou 8,2% da área total.

 

 

De acordo com o coordenador técnico da Aprosoja/MS, Gabriel Balta, três regiões do Estado se destacam na colheita. “ O destaque é para as regiões sul, centro e norte, que alcançaram 10,6; 3,2 e 2,9% de área colhida, respectivamente”.

A estimativa é que a 2ª safra seja 5,8% menor em relação ao ciclo passado (2022/2023), atingindo a área de 2,2 milhões de hectares. A produção é estimada em 11,4 milhões de toneladas, uma queda de 19,2%, e a produtividade é prevista em 86,3 sacas por hectare, uma retração de 14,25%.

Conforme o analista de Economia da Aprosoja/MS, Mateus Fernandes, o preço ponderado de comercialização do milho 2023/24 está em R$ 48,71, a saca de 60kg. Na safra anterior, o valor estava em R$70,69.  “Só isso já é um fator importante que impacta na economia local, mas, para além disso, com a produtividade média do estado em 86,3 sc/ha, isso representa uma redução de 45 milhões de sacas produzidas no estado, entre as safras 23/24 e 22/23. A receita gerada é 4,3% menor que a gerada em 22/23, o que representa 7,4 bilhões a menos que a receita da safra anterior”.

A explicação para as perdas está no estresse hídrico ao qual as lavouras do Estado foram submetidas. “Essa situação adversa afetou uma área total de 785 mil hectares em Mato Grosso do Sul. Os períodos de seca ocorreram entre março e abril, com períodos que variaram de 10 a 30 dias de estresse hídrico, e mais recentemente, entre abril e junho, com mais de 70 dias sem chuva”, finaliza Gabrie

 

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