Moradores do Assentamento Estrela participam de curso de Gestão Rural

Moradores de assentamento recebem orientação (Foto: Divulgação)
Moradores de assentamento recebem orientação (Foto: Divulgação)

ZeroUmRural – Uma parceria entre a Prefeitura de Campo Grande, por meio da superintendência da Pesca para a Aquicultura, da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, de Ciência e Tecnologia e Agronegócio (Sedesc), Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa, e Serviço de Aprendizagem Rural (Senar) está proporcionando aos produtores do assentamento Estrela de Campo Grande, o curso de Gestão em Propriedade Rural.
O Assentamento Estrela de Campo Grande está localizado na saída para Três Lagoas, a 30 km do centro da Capital.

De acordo com o superintendente da Pesca e Aquicultura da Sedesc, José Santos, ao todo são trinta agricultores do Assentamento Estrela de Campo Grande que estão fazendo o curso. “Eles já fizeram o curso para o cultivo da piscicultura. O curso de Gestão de Propriedade vai permitir ao agricultor administrar melhor a área assentada, e investir na produção de peixe ou em outras atividades”, afirma Santos.

José Santos lembra que estes cursos são o começo para a implantação do cultivo e manejo da piscicultura. “O Senar e o SEBRAE oferecem os cursos e nos indicamos onde há necessidade de sua aplicação. Para montar um negócio os assentados devem ser capacitados e este curso vai proporcionar esta possibilidade”, frisa.

Segundo o professor Mauro Cabral Júnior, do Senar ele terá seis encontros com os produtores do Assentamento Estrela de Campo Grande. “Os produtores terão aulas de: diagnóstico de propriedade, identificação de negócio, descrição, organização, viabilidade e relação de negócio com o mercado. Qualquer atividade dá dinheiro, basta saber administrar”, explica.

O presidente da Associação de Moradores do Assentamento Estrela de Campo Grande, Raul Nunes Malheiros, também participa dos cursos. “Eu me identifico com a piscicultura e meu desejo é ter um tanque para criar peixes. Esta é uma ideia que está nascendo e espero que em breve torne realidade. Com estes cursos o nosso projeto vai sair do papel e em breve vamos realizar o sonhe de ter em nossas propriedades a produção de peixe”, comenta.

O assentado Pedro Paulo Dias participante do curso de Plano de Negócio promovido pelo Senar tem em mente trabalhar com piscicultura e horticultura. “Próximo a minha propriedade para um córrego e está fácil levar água até os tanques e desenvolver a piscicultura”.

Pedro Gomes sedia 1º Dia de Campo focado na produção pecuária

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Fazenda Modelo: 30 anos desenvolvendo tecnologia em produção da pecuária (Foto: Divulgação)
Fazenda Modelo: 30 anos desenvolvendo tecnologia em produção da pecuária (Foto: Divulgação)

Neste sábado (27), será promovido o 1º Dia de Campo da Fazenda Modelo, propriedade que há mais de 30 anos desenvolve tecnologia em produção de pecuária bovina, localizada no município de Pedro Gomes. A realização é do Sindicato Rural de Coxim, onde será realizado o lançamento da 2ª Feira do Agronegócio de Coxim e da Região Norte, marcada para os dias 9 a 11 de julho. O presidente da Famasul – Federação da Agricultura e Pecuária de MS, Nilton Pickler, o presidente da Aprosoja/MS – Associação dos Produtores de Soja, Mauricio Saito e o superintendente do Senar/MS – Serviço de Aprendizagem Rural, Rogério Beretta, participarão do evento.

A propriedade rural familiar está em atividade desde 1982, quando os proprietários chegaram na região e verificaram a aptidão para investir na atividade pecuária. Em pouco mais de três anos foi iniciado investimento em cria com especialização na produção de bezerros. Em 1988, foi implantado o cruzamento industrial entre as raças Nelore, Angus e Pardo Suiço. No mesmo período iniciaram a produção de receptores de embriões levando a comercialização para outros estados como Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Distrito Federal e Rio Grande do Sul.

Atualmente, a Fazenda Modelo iniciou criação de gado PO  – Puro de Origem, das espécies Nelore, Guzerá, Angus e Brahman. Segundo um dos proprietários, o empresário Guto Graçano, a trajetória da propriedade reforça o potencial da região norte de Mato Grosso do Sul, na produção de animais de qualidade. “Há 18 anos começamos uma pesquisa com a raça Pardo Suíço e alcançamos êxito no desenvolvimento de uma nova espécie, o Pardo Brasil, adaptado para o clima da região”, revela.

Apresentações de resultados de pesquisas da Fundação MS continuam em junho

 

Pesquisa de soja é feita pela Fundação MS (Foto: Fausto Brites)
Pesquisa de soja é feita pela Fundação MS (Foto: Fausto Brites)

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A Fundação MS, em parceria com o Senar/MS (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) continua em junho com as apresentações de resultados de pesquisas sobre a safra de soja 14/15. O circuito passa por Sidrolândia (03/06), Rio Brilhante (10/06), Bonito (11/06) e Figueirão (19/06). O objetivo é esclarecer dúvidas dos produtores rurais sobre o manejo de nitrogênio, fertilidade do solo e controle de doenças nas plantas, por meio dos estudos realizados ao longo do ano pela instituição.

José Fernando Jurca Grigolli (Foto: Fundação MS)
José Fernando Jurca Grigolli (Foto: Fundação MS)

Manejo de pragas e doenças será um dos assuntos tratados, por meio de palestra ministrada pelo pesquisador de fitossanidade da Fundação MS, José Fernando Jurca Grigolli. O foco será a eficiência de produtos, inseticidas e fungicidas para o controle de lagartos, percevejos e doenças, além de assuntos como estratégia de controle.

Segundo o pesquisador, as doenças que mais afetaram a safra da soja no Estado na última safra, foram a tracnose e a ferrugem, que apesar de ser a doença mais agressiva e que mais preocupa os produtores, foi encontrada apenas em algumas regiões. “Nessa última safra nós conseguimos separar bem as regiões que tem uma grande ocorrência de ferrugem das que não tem ocorrências. Então isso consegue definir como vamos planejar o posicionamento de fungicidas e quais destes são os melhores”, explica.

Para o controle e redução das infestações, tanto de pragas como doenças, o pesquisador destaca alguns dos métodos utilizados. “Nós temos basicamente o uso de produtos para realizar o tratamento de sementes, a aplicação de inseticidas em situações favoráveis a essas manifestações e infestações, além dos métodos de controle biológico e cultural que auxiliam no controle”.

Douglas de Castilho Gitti (Foto: Fundação MS)
Douglas de Castilho Gitti (Foto: Fundação MS)

Sobre os bioestimulantes na cultura de soja, o pesquisador de fertilidade e manejo do solo, Douglas Gitti, ressalta que foram avaliados 10 produtos bioestimulantes na cultura da soja, para saber quais deles aumentam a produtividade. “Além disso, temos também as questões da reinoculação e coinoculação de sementes, que consistem na utilização bactérias que fornecem nitrogênio para a cultura da soja e estimulam o desenvolvimento do sistema radicular”, completa.

Já sobre as cultivares usadas na safra 2014/2015 e recomendações para a próxima safra, o pesquisador Carlos Pitol ressalta as tecnologias utilizadas, que resultaram boas produtividades. Em alguns casos, o cultivo chegou à faixa de 60 a 80 sacas por hectare, em ótimas condições.

 Carlos Pitol (Foto: Fundação MS)
Carlos Pitol (Foto: Fundação MS)

Dentre os aspectos positivos para uma boa produção e colheita, Pitol avalia que os produtores não devem acelerar o início do plantio. “O ideal é plantar a partir do final de setembro, quando as condições climáticas são mais adequadas para a cultura da soja e não concentrar excessivamente a semeadura, problema que ocorre em função da alta capacidade de plantio. Nós temos hoje muitos cultivares disponíveis para o escalonamento de semeadura buscando atingir sempre boas produtividades”, ressaltou.

Mais informações podem ser obtidas pelo site www.fundacaoms.org.br ou pelo telefone (67) 3454-2631.

Doma racional valoriza equídeos em até 100%; Senar-MS promove curso

A doma racional consiste em um conjunto de técnicas para amansar equídeos (Foto: Famasul/Divulgação)
A doma racional consiste em um conjunto de técnicas para amansar equídeos (Foto: Famasul/Divulgação)

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A doma racional é fundamental para aumento da produtividade de equídeos e aperfeiçoamento da mão-de-obra no meio rural. Para capacitar os produtores e trabalhadores rurais, o Senar/MS – Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de MS oferece regularmente o curso de Doma Racional, que nesta semana acontecerá no município de Paranaíba, de 19 a 23 de maio.

A doma racional consiste em um conjunto de técnicas para amansar equídeos, com objetivo de eliminar ações agressivas na relação e no processo de adestramento, tornando o manejo mais produtivo.

O treinamento é aplicado para finalidades esportivas, práticas de lazer e, principalmente, para trabalho. Segundo o domador e instrutor do Senar/MS, Hermínio Frangiotti Cardoso, o animal devidamente domado é valorizado em até 100% do seu valor de compra, ou seja, se ao comprar um animal, o produtor desembolsa R$ 2.000, após os procedimentos aplicados ele pode negociar o mesmo animal por R$ 4.000. “É uma profissão necessária para o meio rural, pois proporciona ao produtor contar com um animal confiável, de maior rendimento e vida útil”, afirma Cardoso.

Logo na primeira semana de vida do potro é possível iniciar a doma de baixo, um procedimento que vem antes mesmo da doma racional e que consiste no contato inicial com o domador. “A confiança do animal é fundamental. Para essa aproximação é necessária disciplina e paciência”, ressalta Cardoso. Neste primeiro momento, são utilizadas técnicas de comando de voz e exercícios de movimentos repetitivos.

Posterior a doma de baixo, aos dois anos de idade, o potro pode começar o processo de doma racional. “É o período em que apresenta estrutura física adequada para receber o treinamento. Uma boa doma racional pode ser concluída em um período de quatro a seis meses”, destaca o instrutor.

O curso tem duração de 40 horas e apresenta abordagens de medidas de segurança, equipamentos utilizados, técnica para primeiro contato e desenvolvimento das andadeiras do animal.Dos dias 18 a 23 de maio, o Senar /MS oferece 80 cursos e capacita 1.200 produtores e trabalhadores ruraisem Mato Grosso do Sul. Para mais informações, acesse o site www.senarms.com.br ligue no (67) 3320-9700, ou entre em contato com o Sindicato Rural do município onde o curso será realizado.

Fonte: Famasul