Produzir em solo arenoso, principalmente do cerrado brasileiro é um desafio a mais aos produtores rurais e técnicos da Região Centro-Oeste. A correta correção da acidez e o aumento da matéria orgânica, com cobertura do solo e rotação de cultura, podem ser alternativas para se produzir algodão em solos de baixo percentual de argila e fertilidade natural.
Pensando assim, a Ampasul, Associação Sul-Mato Grossense dos Produtores de Algodão firmou uma parceria com a Fundação Chapadão para desenvolverem experimentos e técnicas para a produção sustentável do algodão em terras mistas.
Resultados positivos estão sendo conseguidos na Fazenda Indaiá II, no Município de Paraíso das Águas, em uma região com solo arenoso, que vem sendo manejado e foi cenário de apresentação de uma palestra técnica na quinta-feira, 04 de maio.
No local foi aberta uma trincheira na lavoura do algodão, onde o pesquisador da Fundação Chapadão, Engenheiro Agrônomo, Thadeu Rodrigues de Melo mostrou o perfil do solo e palestrou aos participantes do encontro, promovido pela Ampasul. Ele falou sobre técnicas para construir teor satisfatório de matéria orgânica em solos arenosos e argilosos.
Durante o encontro houve oportunidade para discussão de estratégias para conhecimento do sistema que vem apresentando bons resultados na Fazenda Indaiá II. A propriedade mantém o sistema integração lavoura pecuária há vários anos.
O cotonicultor e presidente da Ampasul, Darci A. Boff, participou do encontro e reforçou a importância do evento, que apresentou soluções para aumento da fertilidade dos solos, arenosos e também argilosos, com diminuição do uso de fertilizantes. “O encontro mostrou como usar melhor os fertilizantes nessas áreas mistas e argilosas também”, disse Darci Boff. “São estratégias que podem auxiliar nós produtores, nas tomadas de decisões no momento de aquisição dos fertilizantes, durante todo o ciclo do algodão”, concluiu Darci.
Fonte: Ampasul
