Em Mato Grosso do Sul, armadilha pré-safra confirma redução populacional do bicudo

Na segunda quinzena do mês de setembro a Ampasul, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão iniciou o armadilhamento para o bicudo do algodoeiro na modalidade pré-safra 20 21 nas regiões norte e nordeste do estado, que concentra a maior área de algodão no MS. Os dados estão em mais um informativo do Programa Fitossanitário do Algodão de MS, publicado pela Ampasul.

 

O trabalho é realizado integralmente pela Ampasul, que consiste em armadilhar 100 da área onde será plantado o algodão safra, circundando todo o perímetro dos talhões ou blocos de cada propriedade.

 

No total foram instaladas mais de 850 armadilhas em 21 900 hectares, com uma distância média de 300 metros entre elas. As leituras são realizadas semanalmente pela equipe técnica de campo da Ampasul, através de um aplicativo de leitura instalado nos smartphones que auxilia no monitoramento das armadilhas que são georreferenciadas O técnico de campo lança o número de bicudos capturados em cada armadilha na plataforma digital, os quais são disponibilizados aos associados para visualização de forma simples e dinâmica.

 

A boa notícia para a região é que nos dados compilados pela associação, o índice parcial do BAS (bicudo por armadilha semanal) é de 0 16 com um total de 2 466 leituras feitas até a terceira semana.

 

Esse resultado pode ser atribuído às ações do final de safra definidas no Grupo de Trabalho do Algodão, como as aplicações na desfolha e na destruição de soqueira com produtos de alta eficiência para o controle do bicudo, que agora trazem resultados positivos, já que a queda também foi evidenciada no armadilhamento pré-colheita.

 

O informativo publicado ainda relata as dificuldades que os cotonicultores tiveram na destruição de soqueiras no ano agrícola que se findou, devido principalmente ao comportamento atípico do clima.

 

Lembra ainda a entidade que realizou o 21º Circuito Técnico do Algodão em parceria com o IMAmt nas regiões norte e nordeste do estado, nas fazendas Gávea de José Ivair Mudinutti, em Chapadão do Sul e fazenda Guará, de Odilon Cadore, no município de Costa Rica, região da Baús.

 

Fonte: Ampasul

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