Algodão 1ª época está próximo do início da colheita na região sul de Mato Grosso do Sul

A Ampasul, Associação Sul-Mato-Grossense dos Produtores de Algodão publicou mais um Informativo do seu Programa Boas Práticas Fitossanitárias do Algodão. Nele a entidade destaca a proximidade do momento da colheita do algodão na região sul do Estado.

 

O algodão no sul de MS está na fase final de seu ciclo, representada pela fase de abertura das maçãs, originando os capulhos de algodão. Estima-se que na próxima semana seja realizada aplicação de desfolhantes em alguns talhões que apresentam abertura mais avançada.

 

Como as lavouras de soja já foram colhidas, a presença de percevejo marrom (Euchistus heros) é intensa em alguns talhões, exigindo atenção redobrada para o controle efetivo. Esses percevejos causam danos nos botões florais e maçãs, pois ao se alimentarem na maçã ele ocasiona uma lesão que serve de porta de entrada para fungos, bactérias e umidade, favorecendo o desenvolvimento de doenças que provocam a queda e/ou apodrecimento do fruto ainda verde.

 

Algodão 2ª Época

 

O algodão 2ª época, também na região sul de MS está no início do florescimento, e as condições climáticas tem favorecido o desenvolvimento da cultura. Ataque de pulgão e mosca branca ainda são as principais pragas nesse momento.

 

As últimas adubações de cobertura foram realizadas durante o mês março, atividade fundamental, que visa a manutenção do desempenho de desenvolvimento do algodoeiro, porém, deve-se atentar ao fato de que clima favorável somado à adubação nitrogenada pode resultar em um desenvolvimento vegetativo excessivo, caso o regulador de crescimento não seja aplicado no momento correto.

 

Regiões Norte e Nordeste de MS

 

Nas Regiões Norte e Nordeste do Estado, os primeiros talhões semeados na modalidade 1ª época, já ultrapassam os 90 DAE. As condições climáticas favoráveis (luminosidade, temperatura e disponibilidade de água) estão permitindo um bom desenvolvimento das plantas, indicando um bom potencial produtivo.

 

Para auxiliar e melhorar o desenvolvimento do algodão, os produtores das regiões Norte e Nordeste também estão realizando aplicações de adubações nitrogenadas.

 

A Ampasul alerta, através do informativo publicado em seu site, que aos cotonicultores devem continuar a observar as técnicas de manejo para o controle de doenças e pragas recomendadas e formalizadas em termos de cooperação técnica.

 

Neste ano agrícola, dez municípios de Mato Grosso do Sul estão cultivando o algodão de sequeiro, somando 26.148,5 ha. O clima está favorável e a previsão até o momento é de boa produtividade.

 

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