Recuperação de vegetação nativa do Pantanal é debatida em webinar

A Wetlands International Brasil e o Centro de Pesquisa do Pantanal participaram nesta terça-feira (26),  do webinar “Recuperação da Vegetação Nativa”. O evento organizado pela Conservação Internacional Brasil (CI-Brasil) foi transmitido no Youtube pelo canal da própria instituição.

O evento,  realizado dentro do Projeto Paisagens Sustentáveis da Amazônia,  tem por  objetivo debater os principais desafios e oportunidades para implementação de políticas, programas e projetos de recuperação da vegetação nativa em todos os biomas brasileiros.

Das diferentes iniciativas para a implementação da Política Nacional para a Recuperação da Vegetação Nativa, de 2017, no âmbito do Projeto GEF Terrestre – Estratégias de Conservação, Restauração e Manejo para a Biodiversidade da Caatinga, Pampa e Pantanal, houve uma mesa redonda com a participação de Áurea Garcia,  coordenadora de políticas da Wetlands International Brasil e diretora geral da Mupan – Mulheres em Ação no Pantanal, ao lado de Cátia Nunes da Cunha, pesquisadora do Centro de Pesquisa do Pantanal (CPP) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia em Áreas Úmidas (INCT – INAU).

Para Áurea Garcia, o evento é “um momento para abordar um pouco sobre os desafios, gargalos e oportunidades que temos enquanto experiência em ações de recuperação da vegetação de áreas úmidas, principalmente no que diz respeito ao Pantanal”, enfatiza.

Na ocasião, as duas instituições apresentaram um pouco da realidade dos trabalhos em prol da preservação e recuperação do bioma Pantanal e contextualizaram os seus trabalhos – pesquisas e ações –  dentro da Década de Restauração, instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas).

“É um momento de olhar quanto a emergência da restauração e, no caso da Wetlands International, tem na sua intenção estratégica de 2020 a 2030 destacar a restauração de áreas úmidas no sentido de garantir a saúde, serviços e a conectividade desses ambientes tão necessários para o equilíbrio climático do planeta”, complementa Áurea.

 

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