Região Sul de Mato Grosso do Sul finaliza colheita do algodão safra na primeira quinzena

Dois municípios que dedicam áreas ao cultivo de algodão ao Sul de Mato Grosso do Sul, finalizaram a colheita nesta primeira quinzena de maio segundo a Associação Sul-mato-grossense dos Produtores de Algodão (Ampasul). Aral Moreira e Sidrolândia que somam 1620 hectares de lavouras da cultura, fecharam a safra com produtividades de 250 arrobas por hectare e 266 arrobas por hectare, respectivamente.

 

As produtividades superaram a safra de 2019, quando Aral Moreira somou 181,9 arrobas por hectare e Sidrolândia 237 arrobas, por hectare. “Os produtores rurais estão acessando cada vez mais tecnologias e pesquisas. O suporte da Fundação MS, UFGD, EMBRAPA, IFMS e consultorias da região, estão disseminando e elevando o nível de informações da cultura ao campo, proporcionando melhores resultados a cada safra. Com esta contribuição das instituições e o clima permanecendo favorável, podemos até superar o volume das safras anteriores na região”, sinaliza o diretor executivo da Ampasul, Adão Hoffmann.

 

Outros dois municípios nas regiões Centro e Sul que cultivaram algodão na modalidade 2ª época (safrinha), Campo Grande e Maracaju, com área de 740 hectares, devem colher em meados do mês de julho ou agosto.

 

Para Mato Grosso do Sul colher um bom resultado na produção de pluma nesta safra, a região Norte e Nordeste do Estado precisarão manter as produtividades da safra passada, acima das 300 arrobas por hectare. Nessas regiões as colheitadeiras entram em campo no mês de junho e os problemas com a safra, até aqui, parecem não impedir uma produção pujante.

 

“Em menos de 15 dias os produtores vão começar a desfolhar as áreas. A lavoura está indo bem, apesar da estiagem nos meses de março e abril ter atrapalhado um pouco”, aponta Hoffmann, ao lembrar que entre os principais entraves estão o custo com o controle no ataques de pragas e a produtividade do ponteiro do algodão, que poderá ficar abaixo do esperado, diante da falta de chuvas, mas nada alarmante segundo o diretor.

 

Fonte: Agro Agência

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